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segunda-feira, 30 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

IACANGA NA FOLHA TV


A grande imprensa online começa a descoberta dos Anos Setenta (70 DE NOVO?) http://www.youtube.com/watch?v=k0wwCJikUqw&feature=player_embedded  As imagens em Super 8 mm do festival de 75 são do Mario Luiz Thompson e foram editadas (singelamente) por mim e pelo Thiago Mattar. A rock singer Silvia Helena também aparece poéticamente na matéria simbolizando o Flower Power apesar de não ter ido a Iacanga assim como os Mutantes que não tocaram no Festival. Ah, a banda que aparece no mágico palco do Festival de Águas Claras de 1975 é o APOKALYPSIS. E alguns de nós, além do que afirma o simpático jovem repórter da Folha, tínhamos ideologia e consciência do momento histórico que vivíamos.
Paz e Amor!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

UHF E O TECNOPOP CABOCLO





Fui parar em Rio Claro em 1987 por absoluta falta de opções e sem condição de continuar morando em São Paulo. Cheguei a achar que foi um enorme tempo (13 anos) da minha vida quase perdido. Daí percebi que para criar meus filhos foi maravilhoso e, a partir dessa descoberta, reavaliei toda a minha aventura na Cidade Azul, que é como os rio-clarenses carinhosamente tratam sua terra natal, uma cidade muito bonita e tranquila. Aprendi outra profissão, me dediquei a ela e obtive vitórias interessantes. Minha esposa e parceira artística Silvia Helena também aprendeu outras atividades e isso ajudou muito nossa vida enquanto morávamos lá. Percebi também que, apesar de me dedicar de corpo e alma à nossa produtora, nunca deixei de fazer música e tocar. O dinheiro vinha da empresa, a esperança e o sonho continuavam no som. Foi uma época muito fértil musicalmente e desenvolvi bastante composição, arranjo e produção com as novas tecnologias que foram surgindo. Trabalhava muito sozinho com teclado e sequenciador. Trabalhei com músicos muito bons, profissionais da cidade como Flavio Guilherme, Edú Hebling, Rogério Cerri, Aquiles Faneco, Beto Viana, Lupa Mabuze, Big Dário, que colaboravam comigo para concretizar os projetos. Continuei o trabalho musical que defini descompromissadamente como Tecnopop Caboclo e que iniciei em São Paulo em 1983, quando troquei nosso piano de armário por um Casiotone. Estou resgatando o resultado dessa fase, que chamei de UHF, e da interação que tive com os músicos da geração 80 paulistana como Edgard Scandurra, Skowa, Akira S, Marcos Delduque, Victor Leite, Kim Kehl, Tuco Marcondes, Hugo Hori, Carlos Strobing, Renato Nunes, Rodolfo Bra e os músicos de Rio Claro. O UHF foi uma banda que começou como power-trio na Fábrica do Som e no teatro Lira Paulistana, mudou para tecnopop a partir do Madame Satã e das danceterias como Radar Tan Tan e Latitude 3001, voltou a ser banda de rock com o Tuco, o Hugo e o Carlão, depois tornou-se power-trio novamente com o Rodolfo Braga, baixista fundador do Joelho de Porco, e o guitarrista Renato Nunes. Já em Rio Claro, experimentamos todas essas formações, inclusive unindo sequenciador e instrumentos. No final, em 89, quando gravamos um LP pela nossa gravadora Natural Records, era um power-trio com a Silvia Helena como lead singer. Essas gravações que eu redescobri são de 87 até 89. As músicas, a voz da Silvia Helena, até os arranjos,  e os timbres são um mix de gente tocando e cantando com as máquinas cibernéticas.

terça-feira, 17 de maio de 2011

ALAIN VOSS


Conheci o Alain Voss nos mid-sixties aqui em Sampa. Ele era namorado da melhor amiga da minha namorada. Éramos um pioneiro grupo de hippies urbanos psicodélicos alegremente liderados pelo Antonio Peticov. O talento do Alain era único e, se me lembro, era careta como o Caetano Veloso. Nossa turma convivia com estrangeiros filhos de embaixadores, industriais, gente da elite economica e cultural até chegar aos tropicalistas baianos e Mutantes. Os dois se mudaram para Nova Iorque, acho que lá se separaram e nunca mais o vi pessoalmente. Encontrei com minha amiga no Central Park quando estive na Big Apple em 1973. Fiquei feliz com o sucesso do Alain na época dos quadrinhos franceses dos anos 70 e 80, quando ele se destacou em meio a grandes desenhistas. Aqui no Brasil ficou conhecido pelas capas dos discos dos Mutantes: Jardim Elétrico e Mutantes e Seus Cometas no Planeta dos Baurets. As últimas notícias que tive dele me foram passadas pelo Antonio Peticov. Considero um privilégio ter conhecido e convivido com o Alain Voss, um verdadeiro grande artista da nossa geração.
Long live Alain Voss!

SISTEMA

O Sistema é o vilão: não tem alma nem coração.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

UM DIA COMO OUTRO QUALQUER ...(TESOURO DA JUVENTUDE)


Sabe aquele sonho esquisito que você só quer saber de acordar pra que ele termine? Pois bem, hoje 26 de outubro de 2009, eu consegui. Levantei da cama devagarinho, com o máximo cuidado, para não acordar minha companheira, a rock singer Silvia Helena. Liguei o computador e fui até a cozinha preparar um chá de boldo (!). O sabiá está cantando, em meio ao som dos veículos automotores que trafegam sem parar pela rua Sena Madureira, na Vila Clementino (Mariana?) em São Paulo, no Brasil. Quando o Windows carregou atualizei o anti-vírus e abri o som do 1974, a música do Apokalypsis, no Media Player. “Livre, livre, livre...” estou cantando há quase 35 anos atrás, no Teatro Aquarius e os quatro rapazes da banda, os fundadores, Tuca Camargo, Prandini, Edu Parada e Zé Brasil, tocam como gente grande. O dia está nascendo, “livre como o Sol” e este “Homo Sapiens”, comum como a esmagadora maioria dos seis bilhões de seres humanos, chora um pouco, com Esperança, por um “Amanhã” melhor para as futuras gerações. Enfim, hoje completam-se 35 anos da primeira apresentação, que eu chamava aparição, desse conjunto de rock afro-brasileiro, desse sonho da minha juventude. Foi na Geodésica do Parque do Ibirapuera. Era um estrutura esférica de madeira, projetada pelo arquiteto Sérgio Prado, que ficava no bosque ao lado do riacho que deságua no lago que margeia o monumento das Bandeiras do escultor Victor Brecheret. Chovia muito mas isso não impediu que milhares de pessoas e algumas dezenas de rock’n’rollers perpetrassem um feito incrível. Foi um show memorável, regado a fuminhos e irish coffee. Quem promoveu foi o hoje amazônico Magnólio, visionário missionário que já tinha criado a “Tenda do Calvário”, mas isso é “uma outra história que fica para uma outra vez”. Vou pesquisar na escrivaninha do meu avô materno mineiro Américo Alves para ver se encontro o cartaz do “Concerto ao Ar Livre”, nome que o Mag, como nós o chamávamos, deu para aquela piração toda (hehehe...). Achei! Saca só o line-up: Terço, Pedrinho & Pedrão (Som Nosso de Cada Dia), Ursa Maior, Apokalypsis, Metamorphosis, Anel, Terreno Baldio, Jazco e Casa das Máquinas. É mole? “Solte as crianças no parque” dizia o cartaz e essa criança aqui, de 59 anos, vai mais tarde, depois da 10 horas por causa do rodízio de veículos para tentar amenizar o trânsito paulistano, andar, correr, fazer exercícios, cantar e tocar no solo sagrado do Teatro Geodésico do Parque do Ibirapuera.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

ZÉ BRASIL

                                                            
Zé Brasil desenvolve seu trabalho autoral de rock brasileiro, no Brasil e no exterior, desde 1974 quando funda a banda Apokalypsis após sua saída da Space Patrol, grupo de rock que cria em 1973 com Arnaldo Baptista. Com a cantora Silvia Helena, sua parceira artística desde 1975, grava um compacto simples (1976), participa de LP lançado na Argentina (1978), produz e grava o compacto duplo Brazilian Wave na Inglaterra (1980), o LP UHF em São Paulo (1989) e participa do CD Sim São Paulo em 2003. Em dezembro de 2005 lança o CD 1975, pelo selo próprio Natural Records, criado em Londres em 1980, com o show Rock da Garoa produzido por Fernando Tibiriçá. É uma gravação ao vivo do Apokalypsis no Teatro Bandeirantes, São Paulo, em outubro de 1975. A partir de 2006 volta aos palcos liderando o Movimento 70 de Novo. Apresenta novas formações com músicos de várias gerações de ontem e de hoje. O novo repertório destaca o rock’n’roll Cabelos Dourados, composto por Zé Brasil em 2005 com letra de Arnaldo Baptista de 1974. Em 2007 lança o CD 70 de Novo. O disco traz quatro músicas inéditas de Zé Brasil, com letras de Nico Queiroz interpretadas por Zé Brasil e Silvia Helena, com participações dos guitarristas Norba Zamboni, Roberto Gava e do baixista Osmar Murad. O CD histórico 1974 é lançado em dezembro de 2009, sempre pela Natural Records, com um show ao vivo gravado por Pena Schmidt em 16 de dezembro de 1974, no Teatro Aquarius, São Paulo. O disco traz uma antológica performance musical dos fundadores do Apokalypsis: Zé Brasil (composição, bateria e vocal), Prandini (guitarra, sax e flauta), Tuca (piano) e Edu Parada (baixo). A tela da capa, Love Supreme, é de Antonio Peticov; as fotos são de Carlos Hyra e a masterização é de Renato Coppoli. O projeto gráfico dos três CDs é do designer e músico gaúcho Rafael Cony
Atualmente Zé Brasil apresenta um show eletro-acústico de rock psicodélico em solo, duo ou banda. O repertório é composto por canções atuais e músicas originais setentistas que transmitem indagações, certezas e emoções.
As apresentações mais significativas em 2009 acontecem na Celebração dos 40 Anos de Woodstock a convite do escritor Joel Macedo, no Espaço Nectar do Rio de Janeiro e em São Paulo no Rock na Vitrine, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura com curadoria de Luiz Calanca (Baratos Afins), na Galeria Olido. Em 2010 participa do Sarau Arte da Cooperativa Cultural Brasileira e apresenta-se no Coletivo Galeria, na Oficina da Arte, no Bagaça!, na Universidade Mackenzie e no Santa Sede Rock Bar.

segunda-feira, 2 de maio de 2011













70 de Novo é o show atual com o trabalho autoral de rock brasileiro que Zé Brasil desenvolve desde 1974, quando funda a banda Apokalypsis. Apresenta também slide-show de Carlos Hyra (in memoriam) e filmes Super 8 mm (Festivais de Iacanga 1975 e São Lourenço 1974) de Mario Luiz Thompson que fazem parte da cena do rock paulistano da década de 1970. Os shows têm como objetivo reapresentá-los ao público atual que se interessa pela cultura artística dessa época e para quem teve oportunidade de participar daqueles acontecimentos. É um resgate histórico e uma oportunidade de entretenimento cultural para todos os envolvidos. Também funciona como uma integração de gerações que se identificam com a proposta 70 de Novo.
Em dezembro de 2005 Zé Brasil lança o CD 1975 do Apokalypsis, pelo selo próprio Natural Records, criado em Londres em 1980, com o show Rock da Garoa gravado ao vivo no Teatro Bandeirantes, São Paulo, em outubro de 1975. A partir de 2006 volta aos palcos liderando o Movimento 70 de Novo. Apresenta novas formações do Apokalypsis com músicos de várias gerações de ontem e de hoje. O novo repertório destaca o rock’n’roll Cabelos Dourados, composto por Zé Brasil em 2005 com letra de Arnaldo Baptista de 1974, época em que criam a banda Space Patrol.após a saída de Arnaldo dos Mutantes. Em 2007 lança o CD 70 de Novo. O disco traz quatro músicas inéditas de Zé Brasil, com letras de Nico Queiroz interpretadas por Zé Brasil e a cantora Silvia Helena com participações especiais dos guitarristas Norba Zamboni, Roberto Gava e do baixista Osmar Murad. Em dezembro de 2009 lança o CD histórico 1974, sempre pela Natural Records, com um show ao vivo gravado por Pena Schmidt em 16 de dezembro de 1974, no Teatro Aquarius, São Paulo. O disco traz uma antológica performance musical dos fundadores do Apokalypsis: Zé Brasil (composição, bateria e vocal), Prandini (guitarra, sax e flauta), Tuca (piano) e Edu Parada (baixo). A tela da capa, Love Supreme, é de Antonio Peticov; as fotos são de Carlos Hyra e a masterização é de Renato Coppoli. O projeto gráfico dos três CDs é do designer e músico gaúcho Rafael Cony.
70 de Novo é um show eletro-acústico de rock psicodélico em solo, duo ou banda. O repertório é composto por canções atuais e músicas originais setentistas. As apresentações mais significativas em 2009 acontecem na Celebração dos 40 Anos de Woodstock a convite do escritor Joel Macedo, no Espaço Nectar do Rio de Janeiro e em São Paulo no Rock na Vitrine, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura com curadoria de Luiz Calanca (Baratos Afins), na Galeria Olido. Em 2010 participa do Sarau Arte da Cooperativa Cultural Brasileira e apresenta-se no Coletivo Galeria, na Oficina da Arte, no Bagaça!, na Universidade Mackenzie e no Santa Sede Rock Bar.