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Mad Old School Rock'n'roller

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Movimento 70 de nOvo, o Sonho!

Eu passei muitos anos muito triste por não ter gravado um LP com o APOKALYPSIS nos anos 70. Achava que por causa disso nosso trabalho não foi (re)conhecido como o dos nossos brothers que conseguiram deixar registrado em vinil suas músicas daquela época. Hoje eu agradeço a Deus por isso ter acontecido pois me estimulou a resgatar e mostrar o que conseguimos realizar nesse período 30 anos depois, a partir de 2005. Deu um novo alento à minha vida, renasceu o sonho que me inspirava nos anos 70. Daí em diante só alegrias: estendi esse resgate aos amigos que se foram a partir das fotos do Carlinhos Hyra que o destino jogou nas minhas mãos e botei o APOKALYPSIS na Estrada do Rock novamente, como a Fênix renascida e revigorada pela experiência de vida. E os amigos foram se (re)encontrando, compondo, cantando e tocando junto no Movimento 70 de nOvo: a letra do Arnado Baptista para "Cabelos Dourados" (emblemática, escrita em 1974 e trazendo aquele feelling do Rock da Cantareira até os anos 2000), a inspiração do Nico Pereira de Queiroz para batizar o Movimento e escrever o que sempre sentimos, o brother gaúcho Rafael Cony para expressar visualmente esse sonho, Amarilis GibeliAntonio PeticovRenato CoppoliNorba ZamboniRoberto GavaOsmar MuradIfe TolentinoRodolfo Ayres Braga e tantos outros. Até que (re)encontrei magicamente o Claudio Celso e, a partir daí como vejo claramente hoje, encontrei os brothers & sisters do Movimento 70 de nOvo.
Valeu moçada, nosso Sonho está só começando!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Movimento 70 de nOvo e a Trinka Produções Brasileiras



Vou parafrasear, com licença do Fernando Tibiriçá, o texto desse folder da Trinka Produções Brasileiras de 1974 para o nosso Movimento 70 de nOvo de 2012: "Por todos os concertos que não aconteceram, por todas as composições que nunca foram gravadas, por todos os músicos que não tiveram onde tocar, por todas as fotos que não foram publicadas, por todos os filmes que nunca foram rodados, por tudo que os jornalistas e disc-joqueis estão querendo dizer, por tudo o que a nossa geração está criando e não consegue mostrar, fizemos o Movimento 70 de nOvo!"

sábado, 5 de maio de 2012

ZÉ BRASIL

1973: fui com o Mario Luiz Thompson no Volks TL 1600 verde dele de Salvador. Dois pingos de mel na cuca, até aí tudo bem. Chegamos em ARAMPEPE (assim que a gente falava, né?) sem conhecer picas e o carro ficou no areião antes do rio. O Mario, já é encanadão de nascença, obstinado...ficou tentando tirar o carro com a ajuda de um nativo. E aquele barulho insistente, ram, ram, ram...algumas horas. Dava pra ver a linha dos coqueiros antes da praia. Peguei minha viola Pintinha I e fui na direção da música das ondas. Quando molhei o pé no mar ouvi uma Voz: "Esse povo é meu!" Na hora eu pensei: é o MAYTREA! Voltei pra baixo de um coqueiro e dedilhei como nunca tinha tocado a viola até então. De manhã o Mario conseguiu tirar o carro: tinha nascido o Zé Brasil!