Conheci o Alain Voss nos mid-sixties aqui em Sampa. Ele era namorado da melhor amiga da minha namorada. Éramos um pioneiro grupo de hippies urbanos psicodélicos alegremente liderados pelo Antonio Peticov. O talento do Alain era único e, se me lembro, era careta como o Caetano Veloso. Nossa turma convivia com estrangeiros filhos de embaixadores, industriais, gente da elite economica e cultural até chegar aos tropicalistas baianos e Mutantes. Os dois se mudaram para Nova Iorque, acho que lá se separaram e nunca mais o vi pessoalmente. Encontrei com minha amiga no Central Park quando estive na Big Apple em 1973. Fiquei feliz com o sucesso do Alain na época dos quadrinhos franceses dos anos 70 e 80, quando ele se destacou em meio a grandes desenhistas. Aqui no Brasil ficou conhecido pelas capas dos discos dos Mutantes: Jardim Elétrico e Mutantes e Seus Cometas no Planeta dos Baurets. As últimas notícias que tive dele me foram passadas pelo Antonio Peticov. Considero um privilégio ter conhecido e convivido com o Alain Voss, um verdadeiro grande artista da nossa geração.
Long live Alain Voss!
Nenhum comentário:
Postar um comentário