Sabe aquele sonho esquisito que você só quer saber de acordar pra que ele termine? Pois bem, hoje 26 de outubro de 2009, eu consegui. Levantei da cama devagarinho, com o máximo cuidado, para não acordar minha companheira, a rock singer Silvia Helena. Liguei o computador e fui até a cozinha preparar um chá de boldo (!). O sabiá está cantando, em meio ao som dos veículos automotores que trafegam sem parar pela rua Sena Madureira, na Vila Clementino (Mariana?) em São Paulo, no Brasil. Quando o Windows carregou atualizei o anti-vírus e abri o som do 1974, a música do Apokalypsis, no Media Player. “Livre, livre, livre...” estou cantando há quase 35 anos atrás, no Teatro Aquarius e os quatro rapazes da banda, os fundadores, Tuca Camargo, Prandini, Edu Parada e Zé Brasil, tocam como gente grande. O dia está nascendo, “livre como o Sol” e este “Homo Sapiens”, comum como a esmagadora maioria dos seis bilhões de seres humanos, chora um pouco, com Esperança, por um “Amanhã” melhor para as futuras gerações. Enfim, hoje completam-se 35 anos da primeira apresentação, que eu chamava aparição, desse conjunto de rock afro-brasileiro, desse sonho da minha juventude. Foi na Geodésica do Parque do Ibirapuera. Era um estrutura esférica de madeira, projetada pelo arquiteto Sérgio Prado, que ficava no bosque ao lado do riacho que deságua no lago que margeia o monumento das Bandeiras do escultor Victor Brecheret. Chovia muito mas isso não impediu que milhares de pessoas e algumas dezenas de rock’n’rollers perpetrassem um feito incrível. Foi um show memorável, regado a fuminhos e irish coffee. Quem promoveu foi o hoje amazônico Magnólio, visionário missionário que já tinha criado a “Tenda do Calvário”, mas isso é “uma outra história que fica para uma outra vez”. Vou pesquisar na escrivaninha do meu avô materno mineiro Américo Alves para ver se encontro o cartaz do “Concerto ao Ar Livre”, nome que o Mag, como nós o chamávamos, deu para aquela piração toda (hehehe...). Achei! Saca só o line-up: Terço, Pedrinho & Pedrão (Som Nosso de Cada Dia), Ursa Maior, Apokalypsis, Metamorphosis, Anel, Terreno Baldio, Jazco e Casa das Máquinas. É mole? “Solte as crianças no parque” dizia o cartaz e essa criança aqui, de 59 anos, vai mais tarde, depois da 10 horas por causa do rodízio de veículos para tentar amenizar o trânsito paulistano, andar, correr, fazer exercícios, cantar e tocar no solo sagrado do Teatro Geodésico do Parque do Ibirapuera.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
UM DIA COMO OUTRO QUALQUER ...(TESOURO DA JUVENTUDE)
Sabe aquele sonho esquisito que você só quer saber de acordar pra que ele termine? Pois bem, hoje 26 de outubro de 2009, eu consegui. Levantei da cama devagarinho, com o máximo cuidado, para não acordar minha companheira, a rock singer Silvia Helena. Liguei o computador e fui até a cozinha preparar um chá de boldo (!). O sabiá está cantando, em meio ao som dos veículos automotores que trafegam sem parar pela rua Sena Madureira, na Vila Clementino (Mariana?) em São Paulo, no Brasil. Quando o Windows carregou atualizei o anti-vírus e abri o som do 1974, a música do Apokalypsis, no Media Player. “Livre, livre, livre...” estou cantando há quase 35 anos atrás, no Teatro Aquarius e os quatro rapazes da banda, os fundadores, Tuca Camargo, Prandini, Edu Parada e Zé Brasil, tocam como gente grande. O dia está nascendo, “livre como o Sol” e este “Homo Sapiens”, comum como a esmagadora maioria dos seis bilhões de seres humanos, chora um pouco, com Esperança, por um “Amanhã” melhor para as futuras gerações. Enfim, hoje completam-se 35 anos da primeira apresentação, que eu chamava aparição, desse conjunto de rock afro-brasileiro, desse sonho da minha juventude. Foi na Geodésica do Parque do Ibirapuera. Era um estrutura esférica de madeira, projetada pelo arquiteto Sérgio Prado, que ficava no bosque ao lado do riacho que deságua no lago que margeia o monumento das Bandeiras do escultor Victor Brecheret. Chovia muito mas isso não impediu que milhares de pessoas e algumas dezenas de rock’n’rollers perpetrassem um feito incrível. Foi um show memorável, regado a fuminhos e irish coffee. Quem promoveu foi o hoje amazônico Magnólio, visionário missionário que já tinha criado a “Tenda do Calvário”, mas isso é “uma outra história que fica para uma outra vez”. Vou pesquisar na escrivaninha do meu avô materno mineiro Américo Alves para ver se encontro o cartaz do “Concerto ao Ar Livre”, nome que o Mag, como nós o chamávamos, deu para aquela piração toda (hehehe...). Achei! Saca só o line-up: Terço, Pedrinho & Pedrão (Som Nosso de Cada Dia), Ursa Maior, Apokalypsis, Metamorphosis, Anel, Terreno Baldio, Jazco e Casa das Máquinas. É mole? “Solte as crianças no parque” dizia o cartaz e essa criança aqui, de 59 anos, vai mais tarde, depois da 10 horas por causa do rodízio de veículos para tentar amenizar o trânsito paulistano, andar, correr, fazer exercícios, cantar e tocar no solo sagrado do Teatro Geodésico do Parque do Ibirapuera.
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oi Ze, belo post
ResponderExcluirÉ Bizu, até essa postagem já está ficando antiga...obrigado.
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