sexta-feira, 24 de maio de 2013
VIRADA CULTURAL
Foi a primeira vez que eu fui conferir in loco a Virada Cultural, talvez porque o show 70 de Novo quase foi contratado por uma iniciativa da Marcia Rodrigues e um reforço do Moisés Santana. Mas eu queria mesmo era ver meu amigo Edgard Scandurra tocando com o baixista do Jimi Hendrix, Billy Cox. Cheguei no palco São João quando o show tinha acabado mas valeu por encontrar amigos como o Edgard, o André Maltese, o Marcos Azzella, o Carlos Strobing, o Fabio Golfetti, o Daniel KidRibeiro, a Lucinha Turnbull, o Alex Guarani-Kaiwoá Antunes, o Elton Amorim, conhecer a simpática família Scandurra (Carol Scandurra e Marco) e curtir um pouco do backstage. Agora, o palco é uma coisa e o chão da rua é outra, infelizmente. Digo isso pela minha sensação de circular pela multidão das pessoas da minha cidade. Onde foi parar o Paz & Amor dos nossos shows e festivais setentistas? Acredito que a grande maioria ainda sente ou quer isso no fundo dos seus corações e mentes. Mas tem uma minoria satânica que só vê mais uma oportunidade de fazer mal. Então a vibe é de insegurança, medo e ansiedade reforçada pelo alto consumo de álcool, principalmente. E tudo podia ser lindo, emocionante, com toda aquela diversidade de música e arte. Mas o rescaldo é arrastão e morte! Lembrei do Festival de Altamonthttps://en.wikipedia.org/wiki/ Altamont_Free_Concert em 1969 quando os Rolling Stones pisaram na bola e contrataram os violentos Hell's Angels para cuidarem da segurança e eles acabaram assassinando um jovem negro a facadas. Foi o começo do fim do Sonho da Era Hippie. Acho que temos que repensar a Virada para que ela continue sendo esse mega-evento cultural que nossa cidade merece e precisa. Mas que ela também seja, já que Paz & Amor já era, um estímulo à convivência harmoniosa e alegre dos paulistanos e visitantes. Um exemplo de que nossa raça humana evoluiu, não só tecnologicamente, mas também como os guardiães de um Mundo Novo.
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