sábado, 28 de dezembro de 2013
domingo, 15 de dezembro de 2013
sábado, 30 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
Nosso lado animal...
Somos 70% de água... sendo assim quando entramos em contato com esse elemento vital na chuva, no banho, nos rios, no mar ou mesmo bebendo, encontramo-nos com nossa essência e isso nos revitaliza. Hoje, quando aparava minhas unhas da mão direita (quase todo tocador de violão passa por isso), meditava sobre esse nosso lado animal que nos remete aos bichos, felinos, aves de rapina e até peixes das profundezas do oceano e é óbvio que temos ou somos algo além disso, não é mesmo? Então fiquei imaginando alguém ou algo que também tem e é isso e não tem o lado animal, sacaram? RESPECT! Não somos, sem dúvida alguma, o topo da cadeia das formas de vida no Universo ou no Multiverso. Dá pra imaginar também alguém ou algo para quem esse lado espiritual (certo?) é como o lado animal para nós e por aí vai, infinitamente...OM!
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
O UNDERGROUND UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO ... HEHEHE!
Gente, me desculpem, mas eu, um
underground assumido e quasi-vitalício, ando meio cansado dessa nossa desunião
e falta de companheirismo. São mais de 40 anos de tentar, batalhar pelo sucesso
da nossa turma. Uma das lições que aprendi com a gang do mainstream é que eles
se edificam, se elogiam, falam admiravelmente bem uns dos outros, escrevem,
citam, uns aos outros, até quem não precisa, porque? PORQUE TODO MUNDO PRECISA,
TODO MUNDO DEPENDE UM DO OUTRO, TODO MUNDO DEPENDE DO SUCESSO DO OUTRO.
Aprendam com os maiores superstars da Terra: os astros & estrelas de
Holywood! Reparem quanto e como se referem aos colegas! Estão representando?
Estão sendo sinceros? Isso importa? Talvez importe pessoalmente, ao nosso ego,
mas no geral, no social, a imagem e a mensagem é o que fica, é o que importa. E
que imagem e mensagem, nós os undergrounds, transmitimos? Façamos um exame de
consciência: quem hoje, ou ontem, ou há um tempo atrás citou, divulgou, falou
bem mesmo de um colega, de uma banda, de um trabalho independente de outra
pessoa? Todos nós estamos tão preocupados com nossa vida, nossa profissão,
nossa arte, nosso referencial estético, nosso visual, nossa idade, nossa vida
pessoal, nossa bemaldita carreira, que incorremos no erro, na ilusão de achar
que somos um, no máximo um grupo, uma família. Ora, ora, ora ... nós merecemos
essa obscuridade, esse desconhecimento, essa desconcertante falta de atenção. Começar pelo mais fácil, mais possível, que não custa nada, tipo
curtir, compartilhar e comentar no Facebook. A questão é que quanto menos se curte, quanto menos se gosta do que
os outros fazem, menos os outros vão gostar do que nós fazemos. Somos tão
rigorosos com os outros e tão complacentes conosco quando deveria ser o
contrário: cada vez mais exigentes conosco e cada vez mais procurando o lado
positivo, o potencial dos outros. No caso dos jovens, por exemplo, uma crítica
destrutiva ou negativa no início da carreira, poucos aguentam e muito menos
aproveitam. Vamos ser práticos, solidariamente objetivos. Puxar o tapete de
quem nem se levantou do chão ainda é totalmente contra producente. Tive e tenho
o maior cuidado ao emitir uma opinião, quando me solicitam, sobre qualquer
trabalho, de qualquer gênero ou nível. Aquilo que para mim pode não ter
importância, na maioria das vezes, é vital para quem me apresenta. É o
resultado de um esforço que, muitas vezes, não é proporcional ao talento de
quem produz esse esforço. Essa história de 10% de inspiração e 90% de
transpiração é uma faca de dois legumes ... hehehe. Conheço gente tão talentosa
que consegue quase tudo com um mínimo esforço, ao passo que já vi muita gente
se matando pra conseguir um resultado bem abaixo da mediocridade. Enfim, acho
que temos muito que contribuir uns com os outros mas temos que nos comunicar,
curtir, comentar e compartilhar, OK?
sábado, 21 de setembro de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
sábado, 20 de julho de 2013
quarta-feira, 17 de julho de 2013
sábado, 13 de julho de 2013
quarta-feira, 10 de julho de 2013
(R)EVOLUÇÃO BRASILEIRA
Na véspera de um chamado para outra greve geral penso cá com os meus botões o que é uma verdadeira mudança na nossa sociedade. Acho que temos que mudar essencialmente nosso sistema e reinventar nossa nação. Acho que a maioria dos brasileiros concorda com isso e ainda não concorda em como fazê-lo. Sim porque se concordássemos já tinha acontecido essa mudança. Vamos aos pontos em que a maioria concorda: a corrupção institucionalizada desde a época do descobrimento, a precariedade dos serviços públicos, a educação e a saúde desprezadas como prioridades para o desenvolvimento, a ineficiência e a falta de representatividade da classe política regada por benesses inadmissíveis num país com a cruel distribuição de renda como o nosso, etc... Reformas não são suficientes pois só lidam com os sintomas e não com as causas. A nossa (R)evolução começa dentro de cada um e se propaga em todos através da comunicação e interação. Tenho que falar em Amor, Amor Infinito, Compaixão mas sei que no momento a maioria está preocupada com o lado material da vida: sobrevivência, bem estar, segurança e um sentimento de revolta e insatisfação atinge todas as camadas da população brasileira e mundial. A Internet deu voz ao povo, "power to the people", como nunca antes havia acontecido. Nos deu meios de comunicação universais através das redes sociais e total acesso à informação que a Raça Humana conseguiu acumular durante toda a sua história. Portanto temos meios para essa (R)evolução. Precisamos nos articular com sabedoria, sem sofreguidão pensando no presente e no futuro das novas gerações, estudando nosso passado para avaliar nossos acertos e erros. E, principalmente, agir! Cada um no seu meio, na sua família, no seu trabalho, no seu círculo de amizades, nas escolas, nos movimentos sociais, aproveitando seu relacionamento com o mundo, aproveitando o tempo que tem para viver para melhorar seu país e seu mundo, para preparar o futuro dos nossos descendentes. Para que o futuro seja diferente e melhor do que o nosso presente.
VIVA O BRASIL!
terça-feira, 2 de julho de 2013
SAGA DOS DELINQUENTES DE SATURNO
A primeira Invasão Saturniana aconteceu em 1981 com a chegada de José & Silvia Zé Brasil & Silvia Helena) ao solo brasileiro depois de uma exploração e interação com o rock inglês do final dos anos setenta e início dos oitenta. Disso resultou o estilo Brazilian Wave, precursor da chamada Wolrd Music, que marcou a primeira metade oitentista no planeta Terra. O compacto duplo "Brazilian Wave", do duo saturniano, foi gravado em Londres pelo selo Natural Records, distribuído pela Pinnacle Records na Inglaterra e posteriormente lançado por José & Silvia na França e na Espanha. No Brasil a dupla resolveu assumir sua verdadeira identidade saturniana e convocou os terráqueos Renato Ribeiro Nunes (guitarra), Maurício Rodrigues (baixo) e Victor Leite (in memoriam, bateria). Após a aparição de estréia no Ginásio das Faculdades Oswaldo Cruz, o guitar-hero Edgard Scandurra e o baixista Marcos Delduque substituiram seus predecessores e continuaram disseminando a mensagem saturniana por teatros e casas de shows durante o ano de 1982. Completada a missão cada Delinquente de Saturno seguiu seu caminho, assumindo papéis relevantes na cena do Rock Brasileiro: Ira, Ultraje a Rigor, UHF e Apokalypsis, entre outras bandas. Atualmente Zé Brasil sentiu que o planeta Terra corria o perigo de ser dominado pelos Terráqueos Borocochôs e decidiu intervir convocando novamente os "Delinquentes de Saturno" para combater a ameaça que disseminava o grilo do desânimo e da chateação.
Delinquentes de Saturno
Delinquentes de Saturno
terça-feira, 25 de junho de 2013
DELINQUENTES DE SATURNO
Caros amigos: resolvi desenvolver um projeto paralelo ao Apokalypsis. Vou começar lançando o CD/EP/ONLINE "Delinquentes de Saturno" pela Natural Records com as músicas:"Louco de Rock", "Big Brother", "Passarinho Rock and Roll" e "Borocochô". Bônus-track: "Paranóia" com o power-trio Edgard Scandurra (guitarra), Marcos Delduque (baixo) e Victor Leite (in memoriam, bateria) gravada em 1982. Como já devem ter percebido as músicas são rocks despretensiosos e animados, como os alegres e rebeldes revoltosos saturnianos... hehehe. Relutei um pouco mas cedi às tendências da diversidade atual que vocês incorporam magistralmente nas multi atividades que desenvolvem. Curtam a nossa página no Facebook.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
A solução que Buda ensinou
Pergunta - O senhor falou em más noticias...
Monge Genshô – Antes havíamos falado sobre as más noticias, não é? Que são na verdade as realidades da vida. A boa noticia é que é possível ser feliz e despertar das ilusões. Você deve treinar sua mente para obter outra ótica da vida e poder viver mais feliz. Quando você observa os grandes mestres, eles estão sempre sorrindo, sempre de bem com a vida. Você pode pensar mas como em mundo como que temos eles podem estar de bem com a vida? Isso é obtido através do esforço e da meditação, não através de milagres ou fé.
Pergunta – Lendo um texto seu sobre as Quatro Nobres Verdades e estudando outras escolas, pude perceber que as Quatro Nobres Verdades estão em todas as escolas. Gostaria que o senhor explicasse porque as Quatro Nobres Verdades são a essência do Budismo.
Monge Genshô – As Quatro Nobres Verdades são a apresentação de um problema e sua solução. O primeiro discurso de Buda foi sobre as Quatro Nobres Verdades. A vida é insatisfatória, instável, insegura e cheia de altos e baixos, essa é a primeira Nobre Verdade. Existe uma tradução que fala em sofrimento, mas é apenas uma tradução fácil, ele fala que a vida é cíclica. Se a vida é dessa forma, existe uma causa para isso, a segunda Nobre Verdade. Se existe uma causa, essa pode ser removida, a terceira Nobre Verdade. E no quarto passo Buda dá a solução, a maneira, o caminho para remover o sofrimento e logo em seguida apresenta o Nobre Caminho Óctuplo, que é uma forma de conduta e forma de prática que o conduzirão ao despertar, a libertação do sofrimento que ele apresentou nas Quatro Nobres Verdades. São eles; compreensão correta, pensamento correto, fala correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena e meditação correta. Importa salientar que só a meditação correta não é suficiente, você precisa observar todos os sete anteriores de forma plena. De nada adianta você praticar meditação e sair falando palavrões, fazendo críticas aos colegas e professor ou fazer fofocas. Não adianta meditar e praticar furtos ou roubos.
Monge Genshô – Antes havíamos falado sobre as más noticias, não é? Que são na verdade as realidades da vida. A boa noticia é que é possível ser feliz e despertar das ilusões. Você deve treinar sua mente para obter outra ótica da vida e poder viver mais feliz. Quando você observa os grandes mestres, eles estão sempre sorrindo, sempre de bem com a vida. Você pode pensar mas como em mundo como que temos eles podem estar de bem com a vida? Isso é obtido através do esforço e da meditação, não através de milagres ou fé.
Pergunta – Lendo um texto seu sobre as Quatro Nobres Verdades e estudando outras escolas, pude perceber que as Quatro Nobres Verdades estão em todas as escolas. Gostaria que o senhor explicasse porque as Quatro Nobres Verdades são a essência do Budismo.
Monge Genshô – As Quatro Nobres Verdades são a apresentação de um problema e sua solução. O primeiro discurso de Buda foi sobre as Quatro Nobres Verdades. A vida é insatisfatória, instável, insegura e cheia de altos e baixos, essa é a primeira Nobre Verdade. Existe uma tradução que fala em sofrimento, mas é apenas uma tradução fácil, ele fala que a vida é cíclica. Se a vida é dessa forma, existe uma causa para isso, a segunda Nobre Verdade. Se existe uma causa, essa pode ser removida, a terceira Nobre Verdade. E no quarto passo Buda dá a solução, a maneira, o caminho para remover o sofrimento e logo em seguida apresenta o Nobre Caminho Óctuplo, que é uma forma de conduta e forma de prática que o conduzirão ao despertar, a libertação do sofrimento que ele apresentou nas Quatro Nobres Verdades. São eles; compreensão correta, pensamento correto, fala correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena e meditação correta. Importa salientar que só a meditação correta não é suficiente, você precisa observar todos os sete anteriores de forma plena. De nada adianta você praticar meditação e sair falando palavrões, fazendo críticas aos colegas e professor ou fazer fofocas. Não adianta meditar e praticar furtos ou roubos.
Postado por Monge Genshô às 06:25
quinta-feira, 30 de maio de 2013
TEXTOS DO FACEBOOK
Em 1973 viajei e toquei nos States (que hoje chamam de Gringa). Foi
minha pós graduação psicodélica, preparação para o Doutorado em Rock'n'roll...
hehehe. Cinco mil milhas hitch-hiking (de carona): Miami to NY e depois , coast
to coast, até San Francis com viola caipira e namorada goiana. Ela é
poetisa e retratou a magia do Sonho!
YOU WHO ARE ON THE ROAD MUST HAVE A CODE*
para Cris e Maya
Deixei meu papagaio em Fisherman´s Wharf
na São Francisco dos primeiros anos 70
culpados por Vietnams Watergate petróleo
juventude insegura, choro do solo de Neil Young.
Onde terá se enganchado aquela pipa vermelha
não sei. Por minhas mãos se enroscaria
com Zé e Maria na torre de Twin Peaks
pra de lá melhor entoarem odes às crenças
de Atlântida ressurgida, com os hippies.
Na Haigh-Ashbury, flauta e trompete
gemiam saxônicos com viola e caxixi
sertanejos. Asa branca de dois albatrozes
viajantes, e o feitiço dos acordes soando
nas madrugadas frias do Marigold Coffee.
Um cometa esperado acendia os alucinógenos
olhos daquelas noites na Califórnia.
E Zé Brasil e Maria Ninguém encontraram
num hell’s angel o seu anjo protetor.
Num mapa da mágica cidade ele assinalou
as zonas perigosas e com sombras zelosas
dançando em seus olhos de bandido alertou:
meninos, passem longe daqui.
Tinha matado já uns dois humanos, roubava
e traficava heroína, o anjo irmão sanfranciscano
de Maria e Zé Brasil.
Maria ganhou nos últimos dias uma cadela
branca anã e cega de nome Lua e enlaçou
um naco do seu coração numa árvore
de Redwood Forest. E veio de volta
para o Brasil sem o Zé e sem a Lua
meio ninguém e meio morta. (1974)
Angélica Torres Lima
*Teach Your Children (Crosby Still Nash &Young)
YOU WHO ARE ON THE ROAD MUST HAVE A CODE*
para Cris e Maya
Deixei meu papagaio em Fisherman´s Wharf
na São Francisco dos primeiros anos 70
culpados por Vietnams Watergate petróleo
juventude insegura, choro do solo de Neil Young.
Onde terá se enganchado aquela pipa vermelha
não sei. Por minhas mãos se enroscaria
com Zé e Maria na torre de Twin Peaks
pra de lá melhor entoarem odes às crenças
de Atlântida ressurgida, com os hippies.
Na Haigh-Ashbury, flauta e trompete
gemiam saxônicos com viola e caxixi
sertanejos. Asa branca de dois albatrozes
viajantes, e o feitiço dos acordes soando
nas madrugadas frias do Marigold Coffee.
Um cometa esperado acendia os alucinógenos
olhos daquelas noites na Califórnia.
E Zé Brasil e Maria Ninguém encontraram
num hell’s angel o seu anjo protetor.
Num mapa da mágica cidade ele assinalou
as zonas perigosas e com sombras zelosas
dançando em seus olhos de bandido alertou:
meninos, passem longe daqui.
Tinha matado já uns dois humanos, roubava
e traficava heroína, o anjo irmão sanfranciscano
de Maria e Zé Brasil.
Maria ganhou nos últimos dias uma cadela
branca anã e cega de nome Lua e enlaçou
um naco do seu coração numa árvore
de Redwood Forest. E veio de volta
para o Brasil sem o Zé e sem a Lua
meio ninguém e meio morta. (1974)
Angélica Torres Lima
*Teach Your Children (Crosby Still Nash &Young)
Quando toda uma geração está partindo (e muitos e muitas de todas as
idades) algumas reflexões afloram às nossas mentes: essa questão fundamental da
vida e da morte, de onde viemos, para onde vamos, se vamos (!), o que é a
matéria, o espírito, o corpo, a alma, etc... As religiões tem explicações e
acho que a Fé, acreditando nessas explicações, nos consola. E quem não tem Fé
ou tem pouca como é que fica? Toda vez que olho para um cadáver sinto que
aquele corpo não é mais aquela pessoa que conheci. Então o que aconteceu com
aquela pessoa que conheci? Seus reflexos ainda permanecem na Terra: suas
lembranças, seus descendentes, suas criações, suas imagens, sons (ah! como
gostaria de ouvir a voz bonita da minha mãe novamente, mas não tenho registro),
escritos, objetos, roupas... Mas aquela pessoa, aquela presença, aquela
alegria, tristeza, aquele afeto, aquele cheiro, aquele ser humano enfim, o que
aconteceu com ele? Acho que o mínimo que podemos pensar é que se diluiu,
retornou de onde veio e de onde nunca saiu ou sairá. Talvez a nossa
Consciência, o nosso Ego, seja uma concentração momentânea de energia como
efeito de uma vibe, uma vibração, que chamamos de Amor. Uma manifestação única
e maravilhosa que nos permite conviver e se comunicar com outros seres na mesma
dimensão. Tem gente que jura que existem outras dimensões e eu posso até
afirmar que já experimentei algo parecido em algumas ocasiões. Mas é uma
questão totalmente pessoal e temos que respeitar as outras experiências e
versões. Muita gente encontra a felicidade e a realização no ateísmo explicando
racional e intelectualmente todos os mistérios da vida. E o que é a vida? O que
é a morte? O que é o tempo? Estou atravessando uma fase em que acho mais
importante questionar do que responder, duvidar do que afirmar, procurar do que
achar. Talvez isso seja a vida humana e a morte é a resposta para tudo isso.
Amém.
Caetano disse, ou melhor gritou, tudo no discurso do TUCA. Prestem
atenção moçada, ouçam com atenção. Por causa desse Caetano Veloso e do Gilberto
Gil é que estamos juntos aqui hoje. Além de todas as coisas divinas e
maravilhosas que caracterizaram o Movimento Tropicalista, que até hoje agradeço
a Deus por ter participado, a UNIÃO era o grande segredo, o grande barato. Era
tão forte a união do grupo, da turma, que nem a ditadura conseguiu acabar com a
gente. Caetano & Gil eram amigos desde muito jovens, admiradores um do outro,
fãs mesmo, e permanecem até hoje. Eu sou fã de muita gente, há muito tempo, que
nem fala comigo, de mim, da minha música, do meu trabalho. Hoje fiquei
emocionado porque o Rolando Castello Junior da Patrulha Do Espaço, falou da nossa
amizade quarentona. Sempre tentamos fazer alguma coisa juntos, poucas vezes
conseguimos. Sempre que posso cito a Patrulha e seu comandante que é também meu
compadre pois me deu a honra de batizar seu primogênito. Sempre que posso cito
o Edu Viola meu amigo/írmão desde 1968. Sempre que posso cito o Nico Pereira de
Queiroz, parceiro/amigo/irmão desde 68 também. Sempre que posso cito meus
amigos Cezar de Merces, Gerson Conrad & Pedro Augusto
Baldanza que conheço desde o início dos anos 70. Sempre que posso cito
nossas bandas setentistas O Terço, Som Nosso de Cada Dia, Secos & Molhados,
Terreno Baldio. E quando éramos unidos conseguimos coisas maravilhosas no meio
de um contexto feroz de repressão e obscurantismo. Tento hoje, de nOVO
(hehehe), unir todo esse pessoal assim como brothers & sisters de todo o
Brasil como o Daniel Cardona
Romani e o Antonio Pedro
Fortuna do Rio de Janeiro, o Rafael Cony do Rio Grande
do Sul, o Mario Pazcheco de Brasília, o Moisés Santana da Bahia, O
Juarez de Minas, o João Régis da Bahia também, o Carlos Augusto
Gaertner de Curitiba, a Fernanda Valente do Rio, o Luiz Domingues aqui de
Sampa e muitos outros e outras. Somos um Movimento? Caiu a ficha da união ou
ainda continuamos nossa inglória batalha pelas nossa carreiras individuais ou
das nossas bandas por um um lugar ao Sol? O tempo passa, estamos indo embora...
Música autoral x cover:
Minha humilde sugestão é que as bandas autorais se unam e procurem (criem) espaços alternativos (teatros, casa de shows, locais públicos, etc) onde, inclusive, sua música será ouvida e não fará parte do burburinho, para dizer uma palavra suave, dos bares. A música cover é a trilha musical dos botecos e, dificilmente, cederá lugar à outro tipo de som. As pessoas quando bebem e se confraternizam gostam de ouvir e até cantar músicas conhecidas. A maioria quer só se divertir e não levar a sério qualquer manifestação de arte. É a "filosofia" happy-hour que significa esquecer qualquer coisa relacionada à trabalho ou assunto sério e música autoral é trabalho e assunto sério o que não exclui que seja divertida.
Minha humilde sugestão é que as bandas autorais se unam e procurem (criem) espaços alternativos (teatros, casa de shows, locais públicos, etc) onde, inclusive, sua música será ouvida e não fará parte do burburinho, para dizer uma palavra suave, dos bares. A música cover é a trilha musical dos botecos e, dificilmente, cederá lugar à outro tipo de som. As pessoas quando bebem e se confraternizam gostam de ouvir e até cantar músicas conhecidas. A maioria quer só se divertir e não levar a sério qualquer manifestação de arte. É a "filosofia" happy-hour que significa esquecer qualquer coisa relacionada à trabalho ou assunto sério e música autoral é trabalho e assunto sério o que não exclui que seja divertida.
Com vontade de escrever palavras de ânimo e força para mim e para todos.
Sinto que têm dias que a barra pesa, e como. As cruzes individuais se
interlaçam num emaranhado confuso e, aparentemente, sem perspectivas. Quase
tudo que vejo, ouço, sinto, parece que me impede de ser feliz, de realizar meus
sonhos. Meus amigos tristes e decepcionados, a cidade e o planeta tomados por
notícias negativas. A minha geração se despedindo desse mundo, prematuramente,
sem concluir seu legado. Mas minha certeza é cada vez mais dominante: o
caminho, a resposta, a solução está dentro da gente. Os gurus recomendam a
meditação, olhos fechados, audição voltada para seus sons naturais: a
respiração, a batida do coração, enfim, a voz do seu verdadeiro eu, a Voz de
Deus. Orações, pensamentos que acolham o Amor Infinito que permeia o Universo,
a Força do Bem! Paz-ciência, vida saudável, boa alimentação, exercícios
físicos, a beleza da Arte... tanta coisa que podemos fazer por nós mesmos e,
por conseguinte, pelos outros. Insistir no bom exemplo, sem se preocupar com
resultados, com seguidores. A voz no deserto é ouvida pela areia e pelas
pedras, pelo menos. Nunca estamos sós... ESTAMOS SEMPRE JUNTOS!
"O Rock é uma força da natureza liberada pela música!" (Zé
Brasil)
Lembrando da minha querida mamãe, felicito
todas as mamães da Terra, os seres mais perfeitos que conheço.
Ontem na Feira de Áudio comentei com um inglês (nós dois com os cabelos
prateados, compridos e presos) que os jovens olham para nós como se fossemos
uns velhos decrépitos (hehehe), depois, quando vêm a gente tocar, são tomados
de respeito e admiração! Estou dizendo isso por que só há uns dois dias atrás
caí na real com relação a esse fato. Hoje sempre ajo naturalmente com todas as
pessoas de todas as idades e, provavelmente pelo efeito colateral do
rock'n'roll, com os jovens trato de igual para igual. Doce ilusão! A barreira
transgeracional ainda está sólida e só é transposta pela Internet em algumas
circunstâncias. Para mim a nossa geração é quem vive atualmente no planeta
Terra: pode ter hum ou cem anos, somos todos contemporâneos nessa aventura da
vida. Mas já fui jovem também e me sentia imortal, poderoso e lindo...
kiákiákiá.
Gostando ou não, o rock brasileiro é música popular brasileira: não é
tailandesa, nem alemã, nem marciana... hehehe. Muitas vezes o que o artista
quer ou não quer, o que acha ou deixa de achar, não tem muito a ver com a
realidade dos fatos, com a história. Garanto que muitos MPBistas da gema também
não consideram o rock brasileiro como MPB, apesar de toda a influência desse
gênero desde os anos 50. Mas é inegável e historicamente comprovado a partir da
Jovem Guarda e da Tropicália, principalmente. Considero a influência do Rock
Brasileiro Setentista na música popular brasileira tão importante quanto a
Jovem Guarda e a Tropicália, apesar do seu pouco (re)conhecimento por parte do
público em geral. Sem o desenvolvimento underground, contracultural, da nossa
vertente rockeira durante os anos 70 NADA teria acontecido depois como
aconteceu, inclusive a explosão do Rock Brasileiro nos anos 80.
Coisas pra pensar e não, obrigatoriamente, concordar... viva a
diversidade! O rock vive sua fase jazz: tudo é rock... vai falar isso prum
sambista por exemplo: tudo é samba, ou tudo é forró, ou tudo é tango, ou tudo é
música erudita. A diversidade pressupõem diferenças e os gêneros musicais tem
certos pré-requisitos: ritmo, harmonia e melodia, por exemplo, que os
caracterizam, além da temática no caso das canções. Pode ser o anti-ritmo, a
anti-melodia e a anti-harmonia, pode ser a anarquia musical. Acho que o rock
brasileiro é MPB (música popular brasileira), desculpem-me a ortodoxia
dogmática pré-tropicalista, porque é música popular, é cantado em português/brasileiro
e criado no Brasil. Mas nem toda MPB é rock, óbvio. Então pra que forçar a
barra? Nem toda a chamada Nova MPB é rock brasileiro portanto. Tudo é música,
boa ou ruim, como nós músicos costumamos dizer. Uma coisa é uma coisa e outra
coisa é outra coisa, ou não, como diziam Caetano & Gil.
Nosso sonho estava começando, enquanto lá fora já tinha acabado. Nossos
anos 70 foram os 60 da Europa e Estados Unidos, graças à Ditadura, maledeta.
Mas, mesmo assim, "quem não dormiu no sleeping bag nem sequer
sonhou..." hehehe.
Acho que o lance, em qualquer situação, seja qual for o sexo, é auto
controle para segurar o orgasmo e prolongar o êxtase. As mulheres tem a
vantagem dos orgasmos múltiplos, os homens tem que ter mais paciência, enfim,
pra mim é a verdadeira guerra (boa luta) dos sexos onde todos devem sair
ganhando e dar a preferência ao outro(a).
"MAKE THE LOVE WAR,IN PEACE!"... hehehe.
"MAKE THE LOVE WAR,IN PEACE!"... hehehe.
Eu sou da geração Woodstock, a geração Paz & Amor, que aprendeu com
os índios, Gandhi, Buda, Thimoty Leary, Aldous Huxley, George Orwell, Oswald de
Andrade, Rogério Duprat, Beatles, Stones, Hendrix, Janis, Mutantes...o que não
me impediu de ser torturado por ser rockeiro, hippie, tropicalista, cabeludo,
maconheiro e esquerdista. Hoje acho que o caminho é a tolerância, compaixão,
compreensão de todas as diversidades e respeito à vida em todas as suas formas.
Vivemos uma época que é muito mais fácil odiar do que amar, prejudicar do que
ajudar, maldizer do que elogiar, enfim, é mais fácil ser do Mal do que do Bem e
isso é uma armadilha. A ironia, o sarcasmo, o desprezo, são sintomas de
inteligência e cultura. Ainda acredito num Renascimento, numa Nova Era, como a
flor de lótus nascida no pântano. As grandes crises da Humanidade precederam
períodos de glória! Temos que respeitar as opiniões, as dissidências... não
existe guerra santa.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
VIRADA CULTURAL
Foi a primeira vez que eu fui conferir in loco a Virada Cultural, talvez porque o show 70 de Novo quase foi contratado por uma iniciativa da Marcia Rodrigues e um reforço do Moisés Santana. Mas eu queria mesmo era ver meu amigo Edgard Scandurra tocando com o baixista do Jimi Hendrix, Billy Cox. Cheguei no palco São João quando o show tinha acabado mas valeu por encontrar amigos como o Edgard, o André Maltese, o Marcos Azzella, o Carlos Strobing, o Fabio Golfetti, o Daniel KidRibeiro, a Lucinha Turnbull, o Alex Guarani-Kaiwoá Antunes, o Elton Amorim, conhecer a simpática família Scandurra (Carol Scandurra e Marco) e curtir um pouco do backstage. Agora, o palco é uma coisa e o chão da rua é outra, infelizmente. Digo isso pela minha sensação de circular pela multidão das pessoas da minha cidade. Onde foi parar o Paz & Amor dos nossos shows e festivais setentistas? Acredito que a grande maioria ainda sente ou quer isso no fundo dos seus corações e mentes. Mas tem uma minoria satânica que só vê mais uma oportunidade de fazer mal. Então a vibe é de insegurança, medo e ansiedade reforçada pelo alto consumo de álcool, principalmente. E tudo podia ser lindo, emocionante, com toda aquela diversidade de música e arte. Mas o rescaldo é arrastão e morte! Lembrei do Festival de Altamonthttps://en.wikipedia.org/wiki/Altamont_Free_Concert em 1969 quando os Rolling Stones pisaram na bola e contrataram os violentos Hell's Angels para cuidarem da segurança e eles acabaram assassinando um jovem negro a facadas. Foi o começo do fim do Sonho da Era Hippie. Acho que temos que repensar a Virada para que ela continue sendo esse mega-evento cultural que nossa cidade merece e precisa. Mas que ela também seja, já que Paz & Amor já era, um estímulo à convivência harmoniosa e alegre dos paulistanos e visitantes. Um exemplo de que nossa raça humana evoluiu, não só tecnologicamente, mas também como os guardiães de um Mundo Novo.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Show e CD Cabelos Dourados
Cabelos Dourados é o CD e o novo show da banda paulistana Apokalypsis (palavra grega que significa revelação) apresentando o trabalho autoral de Rock Brasileiro que Zé Brasil (cantor, compositor, músico e produtor independente) desenvolve desde 1974. Além do resgate histórico e entretenimento musical, é também uma interação de gerações dos 20 aos 70 anos que se identificam com a proposta do Movimento 70 de nOVO, promovido pelo Apokalypsis desde 2006.
Formada por Zé Brasil & Silvia Helena (vozes e violões--folk), Julio Manaf (guitarra), Geraldo Vieira (baixo) e Alexandre Barreto (bateria), o Apokalypsis apresenta um som inspirado pelo Tropicalismo, com raízes no rock psicodélico sessentista da Califórnia e no rock progressivo inglês dos anos 70. A banda já lançou três CDs e está lançando o CD "Cabelos Dourados" pelo selo próprio Natural Records com canções atuais de Zé Brasil, letras de Arnaldo Baptista e Nico Queiroz e o "Pot-pourri 1975", como faixa-bônus, com músicas da fase setentista do grupo.
O repertório do show, com aproximadamente uma hora de duração, destaca o rock'n'roll "Cabelos Dourados", composto por Zé Brasil em 2005 com letra de Arnaldo Baptista de 1974, em meio a canções atuais e originais do século XX, numa alegre e vibrante mensagem de força e esperança.
Contatos:
Zé Brasil Tel: 11 2548 3707 (NET) Cel: 11 98586 3859 (CLARO)
E-mail: ze.brasil@apokalypsis.com.br
Site: www.apokalypsis.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/groups/movimento70denovo/
Twitter: https://twitter.com/#!/zebrasil2011
Formada por Zé Brasil & Silvia Helena (vozes e violões--folk), Julio Manaf (guitarra), Geraldo Vieira (baixo) e Alexandre Barreto (bateria), o Apokalypsis apresenta um som inspirado pelo Tropicalismo, com raízes no rock psicodélico sessentista da Califórnia e no rock progressivo inglês dos anos 70. A banda já lançou três CDs e está lançando o CD "Cabelos Dourados" pelo selo próprio Natural Records com canções atuais de Zé Brasil, letras de Arnaldo Baptista e Nico Queiroz e o "Pot-pourri 1975", como faixa-bônus, com músicas da fase setentista do grupo.
O repertório do show, com aproximadamente uma hora de duração, destaca o rock'n'roll "Cabelos Dourados", composto por Zé Brasil em 2005 com letra de Arnaldo Baptista de 1974, em meio a canções atuais e originais do século XX, numa alegre e vibrante mensagem de força e esperança.
Contatos:
Zé Brasil Tel: 11 2548 3707 (NET) Cel: 11 98586 3859 (CLARO)
E-mail: ze.brasil@apokalypsis.com.br
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terça-feira, 12 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
PRIMEIRO DE JANEIRO: DIA DA PAZ UNIVERSAL!
APOKALYPSIS, que em grego
significa Revelação, é a designação que o compositor, intérprete e produtor Zé
Brasil escolhe para seu trabalho autoral de Rock Brasileiro desde 1974. Além da
música, ele quer transmitir sua visão de mundo, sua percepção do universo
interior e exterior, suas crenças e seus valores. No amalgamado do rock and
roll cabe tudo, inclusive uma postura espiritual inspirada pelo Bem. Zé Brasil
é um rockeiro do Bem. A pauta que rege a humanidade nos dias atuais já faz
parte do cotidiano dele desde a adolescência. É sua profissão de Fé e
Esperança. Sua certeza que a força do Amor Infinito é o poder criador e
transformador da natureza universal, dos mundos visíveis e invisíveis, dos
sentimentos, emoções e sensações que permeiam a Raça Humana e seu habitat: Liberdade e Amor é Paz!
A banda paulistana APOKALYPSIS, atualmente com
Zé Brasil & Silvia Helena (vozes e violões–folk), Julio Manaf (guitarra),
Geraldo Vieira (baixo) e Xandy Barreto (bateria), apresenta um som inspirado no Tropicalismo com raízes
no rock psicodélico sessentista da Califórnia e no rock progressivo inglês dos
anos 70. Já lançou três CDs e está
lançando o CD "Cabelos Dourados" pela Natural Records.
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