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Mad Old School Rock'n'roller

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

OS MELHORES ANOS DE NOSSAS VIDAS!

Vamos lá: tema para reflexões de fim-de-ano?
Minha proposta inicial é: os melhores anos de nossas vidas, que tal?
Se eu fosse um monge ZEN, tipo o Zé Zen, diria duas palavras: aqui e agora.
Mas, como não sou, digo três: aqui, agora e sempre!

sábado, 24 de dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

APARECIDA

    APARECIDA ANTIGA.

Que Nossa Senhora Aparecida nos abençoe neste Nata!
Uma coisa que sempre mexeu comigo foi ter sangue aparecidense (meus pais eram aparecidenses), de avô mineiro, bisavó bugre (índia) e ter nascido em São Paulo.
E é óbvio que o meu bisavô era português e tinha um alambique (hehehe).
Fui bebum, sou abstêmio, saúde a todos!
Viva o Brasil!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

INDEPENDENT MUSIC NETWORK


Gente, quem me conhece pode achar até estranho esse entudiasmo que demonstro pela Casa Fora do Eixo de São Paulo, suas atividades e realizações. Mas é que sou um veteraníssimo músico e produtor independente que sempre batalhou e torceu pelo que está acontecendo agora graças à "invasão" dos nossos jovens amigos, companheiros e companheiras do Centro-Oeste, Nordeste e Sul. Na noite de abertura do IV Congresso Fora do Eixo, segunda-feira 12/12/2011, as mulheres tomaram conta do palco do Auditório Ibirapuera assim como, na minha humilde opinião, devem e estão começando a tomar conta do Mundo. Esta foto da Maitê, filhinha linda do casal goiano/pernambucano da Casa Fora do Eixo de Fortaleza, pra mim simboliza toda a força, beleza, pureza e esperança desse verdadeiro Novo Tempo para todos nós. Então, não estranhem, pois como diz o Pablo Capilé: Tamo junto!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

Triste...já vi esse filme antes algumas vezes. Só quem ganha com isso é o Sistema (sim, aquele do Tropa de Elite 2) que faz tudo que pode para cortar nossa cauda longa e semear a discórdia ante a possibilidade do consenso e da união que pode ser mais uma grande ameaça ao onipotente (?) capitalismo selvagem. Tão selvagem que mataria quase todos os seres humanos só para lucrar. E o lobo (Petrobras, Vivo, Vale, Itaú, etc) se veste de cordeiro/parceiro, vai soprando, tentando derrubar nossa Casa (Fora ou Dentro do Eixo) e desarticulando, através da dissidência discordante, uma Associação Independente do nosso Brasil. Já vi esse filme antes, desde os anos 60, e o final não é feliz. Ser independente não é buscar o sucesso do show-bizz. É, sim, sonhar com os pé no chão, estabelecer um novo caminho, auto-sustentável, diversificado, verdadeiro, não opressor, tolerante, criativo e feliz.

sábado, 10 de dezembro de 2011

ROCKEIROS TROPICALISTAS

Sou um rockeiro brasileiro com mais de 40 anos de estrada. A minha geração é a dos anos setenta: Terço, Som Nosso, Terreno Baldio, Patrulha Do Espaço, Tutti Frutti, o meu APOKALYPSIS e muitos outros. A partir de 68 todos fomos inspirados pela Tropicália, Mutantes, Brazões, etc e tenho certeza que fazemos rock brasileiro desde então. Tenho o maior respeito pelos fundadores do rock brasileiro dos anos 50 e 60 e até sou amigo de alguns, graças a Deus. Sou testemunha e participei de quase todos os eventos tropicalistas até Caetano e Gil serem presos, convivi com eles na Bahia antes do exílio e depois. Com o pintor Antonio Peticov tive a oportunidade de apresentar o rock psicodélico da California e da Inglaterra para eles enquanto moravam em São Paulo. Os discos que a gente levava para eles ouvirem eram do meu grande amigo e parceiro Nico Pereira de Queiroz que gastava todo o seu salário do Juizado de Menores(?) no Museu do Disco, na Bruno Blois e na Hi-fi pra deixar todo mundo (inclusive os tropicalistas) viajando no rock psicodélico. Viva IN-A-GADDA-VIDA, babe! Acho que a Tropicália, na minha humilde opinião, só contribuiu para o Rock Brasileiro inclusive abrindo algumas portas que antes eram fechadas até para os nossos instrumentos, como a guitarra por exemplo.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

XANDY BARRETO - 30 ANOS


Ontem nosso querido e amado filho, baterista do APOKALYPSIS, completou 30 anos. Acho que é mais um ciclo que se fecha em nossas vidas e um novo renascimento cheio de esperança e alegria.
Parabéns Xandy, Deus te dê juízo, saúde, longevidade e felicidade.

VIOLA PINTINHA

Gente, essa é a minha violinha: Del Vecchio, 1979, modelo Audição, pinho sueco, jacarandá, etc. Presente do meu saudoso pai Dicto Barreto para substituir a que foi roubada em Londres. Tive que importá-la e pagar taxa para os ingleses. Desde então é minha companheira para alegrar meu coração, nem que a moda seja triste. Passou pelos cuidados do saudoso Ladessa (Edu Parada) e do Tiguez, dois grandes amigos e luthieres de ponta. Hoje tá afinada que dá gosto. Seu nome é Pintinha II.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A CRESCENTE EVIDÊNCIA

Se o governo me fosse confiado, o que mais temeria seria colocar-me em evidência.
O Grande Caminho Perfeito (o Tao) é plano e fácil de trilhar, mas as pessoas preferem as sendas tortuosas.
A côrte é corrupta!
Os campos estão carregados de ervas daninhas.
Os silos estão vazios.
Todavia é possível encontrar pessoas ricamente vestidas, com as espadas dependuradas na cintura, empanturradas de comidas e encharcadas de bebida
Que nem sabem avaliar o total de suas riquezas.
E quem acumula riquezas estimula o roubo.
Esta conduta é totalmente contrária ao Tao.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

APOKALYPSIS NA VILA ZELINA


O APOKALYPSIS dando os parabéns para Vila Zelina pelos 84 anos, com Zé Brasil & Silvia Helena, Julio Manaf (guitarra), André Mainardi (baixo) e Xandy Barreto (bateria).

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A VOLTA DO ROCK SINGER NICO QUEIROZ

     Nico Queiroz & Zé Brasil, Vila Teodoro, São Paulo, 2008.

Meu parceiro Nico Pereira de Queiroz, mad old school rock singer está planejando sua volta aos palcos depois de alguns anos. Suas mais recentes apresentações foram no antigo Vila Teodoro em Pinheiros em 2008, dando uma canjinha cantando "Hey Joe" com o APOKALYPSIS. Além das nossas músicas o Nico Queiroz também escreve letras de blues, bem etílicas claro; as nossas são rocks psicodélicos brazucas (hehehe). Ou seja, o blues (pai do rock) é etílico, o rock, a partir dos meados dos 60 na Califórnia transmutou-se em psicodélico para progredir nos anos 70 na Inglaterra, principalmente. E nós, por aqui, humildemente, tentando bater os imbatíveis ingleses. Ah, nos anos 60 houve os Beatles também que tornaram-se psicodélicos, graças a Deus. E os Stones, que detonaram o rock'n'roll! Ele é o primeiro que aparece no teaser http://youtu.be/Bne_PmdSe0A e escreveu a letra da música. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

LOVE OF MY LIFE!



É uma Premier 79, com tambores iguais aos que o Keith Moon usava no final da vida. 

A madeira é birch da Finlandia, considerada uma das mais duras que existe. 

O revestimento é aço cromado e o volume acústico é o mais alto que já ouvi. 

É uma bateria de concerto de rock, típica das grandes bandas dos anos setenta. 

Sou suspeito pra falar mas não existe nada igual até hoje (hehehe). 

É fantástica e a coisa mais linda do mundo. 

Gravei com ela nosso disco inglês, o LP do UHF ela e tem até quarta via (hehehe).

Grande alegria: nosso filho Xandy Barreto é quem transa com ela no APOKALYPSIS.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ALICE COLTRANE - Something About John Coltrane


Ouvindo Alice Coltrane, tocando para seu amor John Coltrane, o que se sente, pensa, sonha, sei lá, é que a música não tem fronteiras, não tem tempo nem espaço, nem língua nem raça, nem bem nem mal (hehehe), nem começo nem fim, nem meio, nem alto nem baixo, nem nem...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

MOVIMENTO 70 DE NOVO

Zé Brasil & Silvia Helena (Apokalypsis), Gerson Conrad (ex-Secos & Molhados), Cezar de Merces (ex-Terço), Júnior Bocão (Casa Flutuante), Ana Galvani (Expresso Monofônico), Pedro Bizelli (Skywalkers) e os músicos das bandas. Esse pessoal agitou a noite paulistana com o Movimento 70 de Novo de 2006 a 2010. Foto tirada na frente do Teatro Municipal de São Paulo em maio de 2007 por ocasião das Homenagens à Rogério Duprat. O Movimento 70 de Novo reunia esses artistas, bandas e convidados em Celebrações que comemoravam o espírito da Era Pós-hippie.

PANIS ET CIRCENSIS - Zé Brasil & Silvia Helena




Vídeo gravado na "Homenagem à Rogério Duprat" no Centro Cultural São Paulo em junho de 2007. Zé Brasil & Silvia Helena, da banda Apokalypsis, interpretam "Panis et Circensis" música de Caetano Veloso. Essa música tornou-se um dos marcos sonoros da Tropicália, interpretada pelos Mutantes com um brilhante arranjo de Rogério Duprat. Também participaram da homenagem os artistas Gerson Conrad (ex-Secos & Molhados), Cezar de Mercês (ex-Terço) e as bandas Casa Flutuante, Expresso Monofônico e Skywalkers. Quem teve a idéia e produziu o evento foi Júnior Bocão da Casa Flutuante.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

PAISAGEM DO MUNDO


Em 1989, último ano da década do Rock Brasileiro,os remanescentes do APOKALYPSIS setentista, Zé Brasil & Silvia Helena, estão em Rio Claro, SP, com o grupo UHF que fundaram em São Paulo em 1983, estreando na "Fábrica do Som" lendário programa da TV Cultura comandado por Tadeu Jungle. Além da formação power-trio e quarteto de rock o UHF desenvolveu um estilo que ficou conhecido como "Tecnopop Caboclo". A música "Paisagem do Mundo", singela homenagem à Cazuza, é um bom exemplo dessa fase de Zé Brasil & Silvia Helena e aparece no LP "UHF" lançado pela Natural Records em 1989. Para ouvir e/ou baixar "Paisagem do Mundo" acesse: http://soundcloud.com/ze-brasi​l/paisagem-do-mundo-z-brasil 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

LOKI? E ARNALDO & PATRULHA DO ESPAÇO


Acho que a "Space Patrol", nome dado pelo co-fundador e guitarrista Alan Kraus, foi uma semente forte e vigorosa que gerou o disco "LOKI?" e depois "Arnaldo & Patrulha Do Espaço". Essa força também veio da necessidade do Arnaldo Baptista se afirmar como compositor e instrumentista após a sua saída dos Mutantes, que foi um trauma pra todo mundo, inclusive para ele. Na minha humilde opinião acho que o disco "LOKI?" mostra o Arnaldo Baptista no auge da sua carreira como compositor e instrumentista. Foi uma grande honra e alegria ter participado do processo de criação e gestação dessa obra-prima do Rock Brasileiro.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

45 RPM

O lance do compacto 45 RPM é sempre mágico. Eu tive o privilégio de gravar um compacto duplo na Inglaterra em 1980. É o "Brazilian Wave" que gravei com a minha parceira artística Silvia Helena e os músicos do APOKALYPSIS que foram para Londres conosco no final da década de 1970. Uma das particularidades desse disco é trazer a minha música "Forró Danado". Ela foi gravada em 1978 no estúdio Eldorado aqui em Sampa pelo APOKALYPSIS e um baixista argentino antes da nossa viagem para a Europa. É a única gravação setentista de estúdio do APOKALYPSIS e foi lançada também na Argentina no LP "Billy Bond and the Jets".

sábado, 30 de julho de 2011

DOM

Dom é um segredo que Deus sopra pra gente. Depois vem o talento para desabrochá-lo; muito trabalho, disciplina e dedicação para desenvolvê-lo e, finalmente, sorte para viver dele se quem nos deu o permitir.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

"AMOR É TUDO O QUE A GENTE PRECISA" (John Lennon)


O Amor existe e é a semente de todos os sentimentos: a gente escolhe e vive, desde o amor-próprio até o amor universal. No meio do caminho surgem manifestações, algumas mais saudáveis que outras. É uma dádiva a gente provocar um sentimento bom nas pessoas, as pessoas gostarem da gente. "Amor é tudo o que a gente precisa" cantava John Lennon e os Beatles. Imaginem a vida sem o Amor ou sem os Beatles (hehehe).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

NATUREZA DE BUDA


Todos nós, internamente, possuimos a verdadeira Natureza de Buda: o Amor Infinito e a Compaixão. Alguns têm consciência disso e a despertam ainda nessa vida. A possibilidade existe, graças a Deus.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O INVISÍVEL

Na frente do meu apartamento, na Rua Sena Madureira, perto do Ibirapuera, às vezes dorme um invisível. Duvido que alguém que seja do nosso círculo de amizades tenha a resistência ao frio e intempéries que ele tem. Ele deixou de ser invisível pra mim: o mínimo que vejo nele é Jesus.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ÁGUAS CLARAS PRA SEMPRE...


Ontem, depois de dar uma corajosa "varada na cerca" do atual laranjal (tanto que tivemos que pular o portão na volta), peguei e comi duas gostosas laranjas do solo sagrado da Fazenda Santa Virgínia em Iacanga, sp, mais de 36 anos depois...Águas Claras pra sempre...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

DIA DO ROCK

Pra variar, o Dia do Rock, para um velho rockeiro brasileiro como eu, acaba na madruga do dia seguinte...foi muito intenso e rockeiro: emocionante...quero aproveitar para lembrar e agradecer todos os músicos que já tocaram e gravaram conosco no APOKALYPSIS, principalmente o Edu Parada que foi lembrado e ouvido diversas vezes hoje por mim e pelos amigos e amigas dele e do APOKALYPSIS.
Viva o Rock, viva o Rock Brasileiro, tudo do Bem pra todos nós!
 A foto do Edu Parada é do saudoso Carlinhos Hyra e foi tirada em 1974.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

FESTIVAL CAIPIRO ROCK 2011 - SERRANA


O Festival Caipiro Rock Serrana é um evento fundamental para a contracultura paulista e brasileira. Parabéns ao Coletivo CECAC (Centro de Cultura e Ativismo Caipira - Serrana) e à Rede Fora do Eixo. Participar da décima quinta edição foi uma grande honra e um prazer enorme para o APOKALYPSIS. O povo rockeiro que celebrou com a gente mostrou pique total e alta sensibilidade.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

DALAI LAMA


Lua em Gemeos sextil Júpiter e Urano em Áries:

" A essência de toda a vida espiritual é a emoção que existe dentro de você, é a sua atitude para com os outros. Se a sua motivação é pura e sincera, todo o resto vem por si. Você pode desenvolver essa atitude correta para com seus semelhantes, baseando-se na bondade, no amor, no respeito e sobretudo na clara percepção da singularidade de cada ser humano".
Sua Santidade, o Dalai Lama
Desenho de Alex Grey

quinta-feira, 30 de junho de 2011

SAMPA


Gentem: todos nós, paulistanos, habitantes dessa cidade incrível, nos preocupamos com o nosso presente e futuro comum. Estou voltando da padoca, trazendo o leite e o pão nosso de cada dia. Ultimamente as pessoas tem se cumprimentado na rua: conhecidos, desconhecidos, quando nos olhamos damos bom dia, boa tarde, boa noite, como se fazia antigamente, como até hoje se faz no interior desse nosso país maravilhoso. Então moçada, a saída, o caminho, somos nós os seres humanos. Que a gente continue se cumprimentando e se relacionando cada vez mais pelo nosso próprio bem e da metrópole que nos abriga.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

TEATRO OFICINA E TENDA DO CALVÁRIO


No início dos anos 70 o Teatro Oficina, do Zé Celso, apresentava jams memoráveis com os rockeiros da época. Tive oportunidade de tocar com Sergio Dias, Liminha, Kaffa, Lanny e diversos outros. Era a sexta-feira maldita, depois da meia-noite, que depois se repetiu em 1974 na lendária Tenda do Calvário do visionário Magnólio. Essa foto, comigo tocando na Tenda do Calvário, é do Carlinhos Hyra, saudoso amigo que registrou magistralmente os melhores momentos daquela época.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

INSPIRAÇÃO

Estou pensando no que me inspira a compor, cantar e tocar, sempre: espiritualidade, ecologia, qualidade de vida, felicidade, esperança, liberdade, amor, paz, compaixão, relações humanas, filosofia, história, sócio-política, o Brasil e o mundo.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

LEMBRANÇAS...


Tem sido difícil lembrar ou até mesmo pensar no Eduardo Ladessa Parada. Espero sinceramente que ele tenha encontrado a Paz. Eu continuo na boa luta, como se diz, e a música é a minha forma de lutar. O APOKALYPSIS, com todas as suas implicações, é o meu meio de vida, o meu trabalho, a minha missão. É emblemático pra mim que o Edu Parada tenha partido tocando no APOKALYPSIS. É a maior prova da inevitabilidade dessa banda.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

IACANGA NA FOLHA TV


A grande imprensa online começa a descoberta dos Anos Setenta (70 DE NOVO?) http://www.youtube.com/watch?v=k0wwCJikUqw&feature=player_embedded  As imagens em Super 8 mm do festival de 75 são do Mario Luiz Thompson e foram editadas (singelamente) por mim e pelo Thiago Mattar. A rock singer Silvia Helena também aparece poéticamente na matéria simbolizando o Flower Power apesar de não ter ido a Iacanga assim como os Mutantes que não tocaram no Festival. Ah, a banda que aparece no mágico palco do Festival de Águas Claras de 1975 é o APOKALYPSIS. E alguns de nós, além do que afirma o simpático jovem repórter da Folha, tínhamos ideologia e consciência do momento histórico que vivíamos.
Paz e Amor!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

UHF E O TECNOPOP CABOCLO





Fui parar em Rio Claro em 1987 por absoluta falta de opções e sem condição de continuar morando em São Paulo. Cheguei a achar que foi um enorme tempo (13 anos) da minha vida quase perdido. Daí percebi que para criar meus filhos foi maravilhoso e, a partir dessa descoberta, reavaliei toda a minha aventura na Cidade Azul, que é como os rio-clarenses carinhosamente tratam sua terra natal, uma cidade muito bonita e tranquila. Aprendi outra profissão, me dediquei a ela e obtive vitórias interessantes. Minha esposa e parceira artística Silvia Helena também aprendeu outras atividades e isso ajudou muito nossa vida enquanto morávamos lá. Percebi também que, apesar de me dedicar de corpo e alma à nossa produtora, nunca deixei de fazer música e tocar. O dinheiro vinha da empresa, a esperança e o sonho continuavam no som. Foi uma época muito fértil musicalmente e desenvolvi bastante composição, arranjo e produção com as novas tecnologias que foram surgindo. Trabalhava muito sozinho com teclado e sequenciador. Trabalhei com músicos muito bons, profissionais da cidade como Flavio Guilherme, Edú Hebling, Rogério Cerri, Aquiles Faneco, Beto Viana, Lupa Mabuze, Big Dário, que colaboravam comigo para concretizar os projetos. Continuei o trabalho musical que defini descompromissadamente como Tecnopop Caboclo e que iniciei em São Paulo em 1983, quando troquei nosso piano de armário por um Casiotone. Estou resgatando o resultado dessa fase, que chamei de UHF, e da interação que tive com os músicos da geração 80 paulistana como Edgard Scandurra, Skowa, Akira S, Marcos Delduque, Victor Leite, Kim Kehl, Tuco Marcondes, Hugo Hori, Carlos Strobing, Renato Nunes, Rodolfo Bra e os músicos de Rio Claro. O UHF foi uma banda que começou como power-trio na Fábrica do Som e no teatro Lira Paulistana, mudou para tecnopop a partir do Madame Satã e das danceterias como Radar Tan Tan e Latitude 3001, voltou a ser banda de rock com o Tuco, o Hugo e o Carlão, depois tornou-se power-trio novamente com o Rodolfo Braga, baixista fundador do Joelho de Porco, e o guitarrista Renato Nunes. Já em Rio Claro, experimentamos todas essas formações, inclusive unindo sequenciador e instrumentos. No final, em 89, quando gravamos um LP pela nossa gravadora Natural Records, era um power-trio com a Silvia Helena como lead singer. Essas gravações que eu redescobri são de 87 até 89. As músicas, a voz da Silvia Helena, até os arranjos,  e os timbres são um mix de gente tocando e cantando com as máquinas cibernéticas.

terça-feira, 17 de maio de 2011

ALAIN VOSS


Conheci o Alain Voss nos mid-sixties aqui em Sampa. Ele era namorado da melhor amiga da minha namorada. Éramos um pioneiro grupo de hippies urbanos psicodélicos alegremente liderados pelo Antonio Peticov. O talento do Alain era único e, se me lembro, era careta como o Caetano Veloso. Nossa turma convivia com estrangeiros filhos de embaixadores, industriais, gente da elite economica e cultural até chegar aos tropicalistas baianos e Mutantes. Os dois se mudaram para Nova Iorque, acho que lá se separaram e nunca mais o vi pessoalmente. Encontrei com minha amiga no Central Park quando estive na Big Apple em 1973. Fiquei feliz com o sucesso do Alain na época dos quadrinhos franceses dos anos 70 e 80, quando ele se destacou em meio a grandes desenhistas. Aqui no Brasil ficou conhecido pelas capas dos discos dos Mutantes: Jardim Elétrico e Mutantes e Seus Cometas no Planeta dos Baurets. As últimas notícias que tive dele me foram passadas pelo Antonio Peticov. Considero um privilégio ter conhecido e convivido com o Alain Voss, um verdadeiro grande artista da nossa geração.
Long live Alain Voss!

SISTEMA

O Sistema é o vilão: não tem alma nem coração.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

UM DIA COMO OUTRO QUALQUER ...(TESOURO DA JUVENTUDE)


Sabe aquele sonho esquisito que você só quer saber de acordar pra que ele termine? Pois bem, hoje 26 de outubro de 2009, eu consegui. Levantei da cama devagarinho, com o máximo cuidado, para não acordar minha companheira, a rock singer Silvia Helena. Liguei o computador e fui até a cozinha preparar um chá de boldo (!). O sabiá está cantando, em meio ao som dos veículos automotores que trafegam sem parar pela rua Sena Madureira, na Vila Clementino (Mariana?) em São Paulo, no Brasil. Quando o Windows carregou atualizei o anti-vírus e abri o som do 1974, a música do Apokalypsis, no Media Player. “Livre, livre, livre...” estou cantando há quase 35 anos atrás, no Teatro Aquarius e os quatro rapazes da banda, os fundadores, Tuca Camargo, Prandini, Edu Parada e Zé Brasil, tocam como gente grande. O dia está nascendo, “livre como o Sol” e este “Homo Sapiens”, comum como a esmagadora maioria dos seis bilhões de seres humanos, chora um pouco, com Esperança, por um “Amanhã” melhor para as futuras gerações. Enfim, hoje completam-se 35 anos da primeira apresentação, que eu chamava aparição, desse conjunto de rock afro-brasileiro, desse sonho da minha juventude. Foi na Geodésica do Parque do Ibirapuera. Era um estrutura esférica de madeira, projetada pelo arquiteto Sérgio Prado, que ficava no bosque ao lado do riacho que deságua no lago que margeia o monumento das Bandeiras do escultor Victor Brecheret. Chovia muito mas isso não impediu que milhares de pessoas e algumas dezenas de rock’n’rollers perpetrassem um feito incrível. Foi um show memorável, regado a fuminhos e irish coffee. Quem promoveu foi o hoje amazônico Magnólio, visionário missionário que já tinha criado a “Tenda do Calvário”, mas isso é “uma outra história que fica para uma outra vez”. Vou pesquisar na escrivaninha do meu avô materno mineiro Américo Alves para ver se encontro o cartaz do “Concerto ao Ar Livre”, nome que o Mag, como nós o chamávamos, deu para aquela piração toda (hehehe...). Achei! Saca só o line-up: Terço, Pedrinho & Pedrão (Som Nosso de Cada Dia), Ursa Maior, Apokalypsis, Metamorphosis, Anel, Terreno Baldio, Jazco e Casa das Máquinas. É mole? “Solte as crianças no parque” dizia o cartaz e essa criança aqui, de 59 anos, vai mais tarde, depois da 10 horas por causa do rodízio de veículos para tentar amenizar o trânsito paulistano, andar, correr, fazer exercícios, cantar e tocar no solo sagrado do Teatro Geodésico do Parque do Ibirapuera.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

ZÉ BRASIL

                                                            
Zé Brasil desenvolve seu trabalho autoral de rock brasileiro, no Brasil e no exterior, desde 1974 quando funda a banda Apokalypsis após sua saída da Space Patrol, grupo de rock que cria em 1973 com Arnaldo Baptista. Com a cantora Silvia Helena, sua parceira artística desde 1975, grava um compacto simples (1976), participa de LP lançado na Argentina (1978), produz e grava o compacto duplo Brazilian Wave na Inglaterra (1980), o LP UHF em São Paulo (1989) e participa do CD Sim São Paulo em 2003. Em dezembro de 2005 lança o CD 1975, pelo selo próprio Natural Records, criado em Londres em 1980, com o show Rock da Garoa produzido por Fernando Tibiriçá. É uma gravação ao vivo do Apokalypsis no Teatro Bandeirantes, São Paulo, em outubro de 1975. A partir de 2006 volta aos palcos liderando o Movimento 70 de Novo. Apresenta novas formações com músicos de várias gerações de ontem e de hoje. O novo repertório destaca o rock’n’roll Cabelos Dourados, composto por Zé Brasil em 2005 com letra de Arnaldo Baptista de 1974. Em 2007 lança o CD 70 de Novo. O disco traz quatro músicas inéditas de Zé Brasil, com letras de Nico Queiroz interpretadas por Zé Brasil e Silvia Helena, com participações dos guitarristas Norba Zamboni, Roberto Gava e do baixista Osmar Murad. O CD histórico 1974 é lançado em dezembro de 2009, sempre pela Natural Records, com um show ao vivo gravado por Pena Schmidt em 16 de dezembro de 1974, no Teatro Aquarius, São Paulo. O disco traz uma antológica performance musical dos fundadores do Apokalypsis: Zé Brasil (composição, bateria e vocal), Prandini (guitarra, sax e flauta), Tuca (piano) e Edu Parada (baixo). A tela da capa, Love Supreme, é de Antonio Peticov; as fotos são de Carlos Hyra e a masterização é de Renato Coppoli. O projeto gráfico dos três CDs é do designer e músico gaúcho Rafael Cony
Atualmente Zé Brasil apresenta um show eletro-acústico de rock psicodélico em solo, duo ou banda. O repertório é composto por canções atuais e músicas originais setentistas que transmitem indagações, certezas e emoções.
As apresentações mais significativas em 2009 acontecem na Celebração dos 40 Anos de Woodstock a convite do escritor Joel Macedo, no Espaço Nectar do Rio de Janeiro e em São Paulo no Rock na Vitrine, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura com curadoria de Luiz Calanca (Baratos Afins), na Galeria Olido. Em 2010 participa do Sarau Arte da Cooperativa Cultural Brasileira e apresenta-se no Coletivo Galeria, na Oficina da Arte, no Bagaça!, na Universidade Mackenzie e no Santa Sede Rock Bar.

segunda-feira, 2 de maio de 2011













70 de Novo é o show atual com o trabalho autoral de rock brasileiro que Zé Brasil desenvolve desde 1974, quando funda a banda Apokalypsis. Apresenta também slide-show de Carlos Hyra (in memoriam) e filmes Super 8 mm (Festivais de Iacanga 1975 e São Lourenço 1974) de Mario Luiz Thompson que fazem parte da cena do rock paulistano da década de 1970. Os shows têm como objetivo reapresentá-los ao público atual que se interessa pela cultura artística dessa época e para quem teve oportunidade de participar daqueles acontecimentos. É um resgate histórico e uma oportunidade de entretenimento cultural para todos os envolvidos. Também funciona como uma integração de gerações que se identificam com a proposta 70 de Novo.
Em dezembro de 2005 Zé Brasil lança o CD 1975 do Apokalypsis, pelo selo próprio Natural Records, criado em Londres em 1980, com o show Rock da Garoa gravado ao vivo no Teatro Bandeirantes, São Paulo, em outubro de 1975. A partir de 2006 volta aos palcos liderando o Movimento 70 de Novo. Apresenta novas formações do Apokalypsis com músicos de várias gerações de ontem e de hoje. O novo repertório destaca o rock’n’roll Cabelos Dourados, composto por Zé Brasil em 2005 com letra de Arnaldo Baptista de 1974, época em que criam a banda Space Patrol.após a saída de Arnaldo dos Mutantes. Em 2007 lança o CD 70 de Novo. O disco traz quatro músicas inéditas de Zé Brasil, com letras de Nico Queiroz interpretadas por Zé Brasil e a cantora Silvia Helena com participações especiais dos guitarristas Norba Zamboni, Roberto Gava e do baixista Osmar Murad. Em dezembro de 2009 lança o CD histórico 1974, sempre pela Natural Records, com um show ao vivo gravado por Pena Schmidt em 16 de dezembro de 1974, no Teatro Aquarius, São Paulo. O disco traz uma antológica performance musical dos fundadores do Apokalypsis: Zé Brasil (composição, bateria e vocal), Prandini (guitarra, sax e flauta), Tuca (piano) e Edu Parada (baixo). A tela da capa, Love Supreme, é de Antonio Peticov; as fotos são de Carlos Hyra e a masterização é de Renato Coppoli. O projeto gráfico dos três CDs é do designer e músico gaúcho Rafael Cony.
70 de Novo é um show eletro-acústico de rock psicodélico em solo, duo ou banda. O repertório é composto por canções atuais e músicas originais setentistas. As apresentações mais significativas em 2009 acontecem na Celebração dos 40 Anos de Woodstock a convite do escritor Joel Macedo, no Espaço Nectar do Rio de Janeiro e em São Paulo no Rock na Vitrine, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura com curadoria de Luiz Calanca (Baratos Afins), na Galeria Olido. Em 2010 participa do Sarau Arte da Cooperativa Cultural Brasileira e apresenta-se no Coletivo Galeria, na Oficina da Arte, no Bagaça!, na Universidade Mackenzie e no Santa Sede Rock Bar.

domingo, 24 de abril de 2011


O que todos os gurus concordam é que mente é mente e coração é coração. A mente pensa e o coração sente. A felicidade é o resultado da interação harmoniosa da mente e do coração. A Paz é o Amor Infinito derramado pelo Espírito nos corações e mentes de todos nós.

quarta-feira, 20 de abril de 2011


Em 1974, quando fundei o APOKALYPSIS com o Prandini, Tuca e Edu Parada, ainda sentia os efeitos de uma viagem mágica que tinha feito em 1973 para os EUA. Essa viagem foi muito importante para a minha vida. Viajei 5.000 milhas de carona (Miami até New York e New York até San Francisco) em carros, vans, home wagons, caminhões e até avião. Em San Francisco, onde fiquei a maior parte do tempo, toquei como street musician (em Chinatown inclusive) e também em casas noturnas. Voltando ao Brasil fundei a Space Patrol com o Arnaldo Baptista e em 1974 deixei a banda para fundar o APOKALYPSIS. O repertório era temático voltado às questões que continuam vitais até hoje: ecologia, energia nuclear, poluição, guerras, raça humana, etc. A experiência na cidade dos hippies inspirou a criação de “Foi em 66” que surgiu neo-tropicalista, com levadas psicodélicas de rock e baião, evocando o surgimento da contracultura americana e brasileira. Como diz a letra “a vida seguiu em frente” e continuei compondo e acrescentando novos versos nesse hino dos hippies até 2009, quando o Woodstock Festival completou 40 anos.

FOI EM 66 (Zé Brasil)

Os hippies apareceram na costa da Califórnia
Cidade de San Francisco, cantando o Poder da Flor
Nasci quase por engano hippie sulamericano
Profeta da Nova Era, do Homem Universal
 
Foi em 66 que tudo aconteceu
O sonho da Paz e do Amor
 
Depois em 67, a grande celebração
Monterey, Sargent Pepper's e o longo Verão do Amor
No ano de 68 a nossa Revolução
O Tropicalismo alerta bradando que é "Não ao não!"
 
Foi em 66 que tudo aconteceu
O sonho da Paz e do Amor
 
Agosto de 69, as tribos se encontram em Woodstock
A Contracultura inspira três dias de Paz e Rock
Hoje faz tanto tempo, o Sonho já terminou
A vida seguiu em frente, feliz quem acreditou
 
Foi em 66 que tudo aconteceu
O sonho da Paz e do Amor.
 
©1974 - 2009 NATURALMUSIC

sexta-feira, 8 de abril de 2011

AMIZADE VIRTUAL


REFLEXÃO SOBRE O FACEBOOK
Naqueles dias em que a gente acorda com saudades dos bons tempos, dos anos dourados que ficaram para trás, o Facebook nos consola. É uma Arca do Tempo que consegue nos reunir simultaneamente, emocionalmente, no universo virtual. Os “reencontros” transformam-se numa convivência diária (ou quase) que raramente acontecia quando éramos amigos e nos encontrávamos no mundo real. Em qualquer lugar do planeta postamos textos, imagens, sons que evocam nossa necessidade de companhia. Solidão é bom para tema de blues ou para nos reencontrarmos com nós mesmos, mas a convivência amistosa, fraternal e até discordante faz bem à nossa alma e ao nosso coração. O Budismo insiste na Compaixão, como que para reforçar o apelo do Amor Infinito que nos une à tudo e à todos. Nossa sociedade tornou difícil dizer eu te amo” mas o Facebook facilita isso. É inspiradora a quantidade de posts carinhosos, verdadeiramente do Bem, que recebemos e encontramos todos os dias. Muitas vezes são pessoas que não conhecemos físicamente e, talvez, nunca venhamos a conhecer desse modo. Mas, para quem gosta de gente, o Facebook é o canal para continuarmos compartilhando os amores e vicissitudes de nossas vidas.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

MÚSICA

Música é a Voz de Deus e missão de alguns seres humanos.

sábado, 19 de março de 2011

GAIA

Sou compositor de rock brasileiro desde 1974. O nome do meu trabalho é APOKALYPSIS que, em grego, significa REVELAÇÃO. Desde o início minha mensagem alerta para tudo isso que vem acontecendo e propõe ações e atitudes para reverter esse quadro quase caótico. Costumo identificar meu som atual como rock naive espiritual, sem compromissos ideológicos, políticos ou religiosos, só com a intenção da preservação e bem estar da Raça Humana e do planeta Terra com todos os seus elementos vitais: Gaia.

terça-feira, 15 de março de 2011

TBC -Teatro Brasileiro de Comédia

          Filipeta da Pesada do Rock

Tive a honra e o prazer de estrear meu grupo Brasil (razão da minha alcunha Zé Brasil) no TBC em 1972. As feras que eu me lembro que participaram da "Pesada do Rock", show produzido pelo guitarrista argentino dos "Beat Boys" Cacho Valdez: os bateristas Zé Eduardo Nazário, Duda Neves, Chico Medori, Próspero Albanese; os guitarristas John Flavin, Sidney Valle (Palhinha), Luiz Chagas; os baixistas Pete Wooley, Rodolfo Braga, Gerson Frutuoso ... um verdadeiro Zoo. Mas a minha maior emoção foi ter na platéia minha saudosa e querida mãe Didicta que no ano seguinte nos deixaria. O TBC marcou minha vida, como marcou a vida de muitos artistas e músicos que tiveram o privilégio de pisar naquele palco.

Salve os gloriosos anos 70, salve o TBC que também era Rock!


ATUALIDADE


São tantos pecados contra a Mamãe Natureza, desmatamentos, caça predatória, guerras, radiação, poluição, em todos os cantos, em todos os povos: somos todos responsáveis pelo futuro da Espécie Humana. Sempre é bom lembrar que a Terra é mais forte do que nós, já sobreviveu aos dinossauros inclusive. Gaia ainda é o Éden, apesar de todas as nossas tentativas para transformá-la no inferno.

sexta-feira, 11 de março de 2011

BRAZILIAN WAVE


Em 1980 nós, o duo José & Silvia, gravamos e lançamos o CD (compacto duplo)  Brazilian Wave na Inglaterra pelo selo Natural Records, com produção de Andrew Bailey e distribuído pela Pinnacle Records. Gravamos em 24 canais no Free Range Studios em Covent Garden onde passaram, por exemplo, Sham 69, Tubeway Army e Gary Newman. Nosso farewell show foi em 07/02/1981 no The Venue, da Virgin Records, em frente à Victoria Station, em Londres com a participação do baterista e hoje produtor Geraldo D’Arbilly (O Peso). Os músicos que tocaram no disco, além do tecladista Billy Forghieri (Blitz) e do guitarrista Roberto Fernandes (Voga) que viajaram conosco com o Apokalypsis, eram de diversas nacionalidades (da Nova Zelândia à Índia) e participaram depois de outros grupos da chamada World Music, pós New Wave, como o Blue Rondo a La Turk. Em 1980 lançamos o Brazilian Wave na França (Paris, Toulouse e Cannes) e em 1981 na Espanha (Barcelona).
No início de 1981 retornamos ao Brasil. A partir daí tivemos o prazer e o privilégio de tocar com Edgard Scandurra (IRA), Maurício (Ultraje), Victor Leite (Muzak), Renato Nunes, Marcos Delduque, entre outros e lançar o Brazilian Wave em lugares como o Ginásio das Faculdades Oswaldo Cruz, o TUCA, o Hong Kong (do Júlio Barroso e da May East) e o Carbono 14 por exemplo. O power-trio que nos acompanhava era chamado de Delinqüentes de Saturno e tinha um drive e uma performance sensacional.
No final de 2003, a música São Paulo, Brasil do disco Brazilian Wave, fez parte do CD Sim São Paulo da Unimar Music produzida pelo Luiz Calanca (Baratos Afins) pela passagem dos 450 Anos de São Paulo. Quando foi executada em 2004 em algumas rádios e emissoras de TV foi comparada ao som dos Tribalistas (Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carlinhos Brown) que já faz parte do repertório da música do século XXI.

Zé Brasil, baterista dos Tigres da Noite, do Arnaldo Baptista & Space Patrol, do Apokalypsis e do UHF.  

FESTIM DO FIM

Letra e música: Zé Brasil

Soam todas as Trombetas de Babel
Surgem sinais no céu
Mas as aves continuam a cantar ...

Quem sobreviver verá
Quem sobreviverá

O amanhã cheio de contradições
Um Festim ou começo do fim
Prosseguir dominados por paixões
Luz solar ou temor nuclear

Quem sobreviver verá
Quem sobreviverá

Dialética racional
Tão profética quanto animal

Soam todas as Trombetas de Babel
Surgem sinais no céu
Mas as aves continuam a cantar
E as crianças a brincar como chamas num altar

Quem sobreviver verá
Quem sobreviverá.

©1989 NATURAL MUSIC